23 Outubro 2018
DJ Koh, CEO da Samsung, afirmou esta semana em entrevista que o smartphone dobrável da companhia será exibido para desenvolvedores em novembro para que eles possam trabalhar em aplicativos e adaptá-los para o dispositivo que deve ser anunciado no início de 2019. E faltando cerca de dois meses até este encontro da Samsung com os desenvolvedores, muitas informações devem continuar vazando e indicando qual o caminho que a gigante sul-coreana pretende seguir.
Até agora os atuais vazamentos indicam que a Samsung pode investir em um smartphone dobrável no tradicional formato de barra, mas com tela em padrão mais alto que resultaria em um display de aproximadamente 7 polegadas na diagonal. Este display seria dobrado apenas para dentro e as articulações não seriam projetadas para que o dispositivo curve em 360 graus, mas sim em 180 graus como podemos conferir neste protótipo revelado esta semana.
Para evitar que o dispositivo seja aberto e fechado constantemente, a Samsung poderia investir em uma tela secundária nas costas do dispositivo. Dessa forma, quando o smartphone estiver fechado, o usuário ainda conseguiria acessar algumas funcionalidades com o display de 4,6 polegadas. Essa informação já foi vazada anteriormente e agora é reforçada mais uma vez, o que pode ser um forte indício de que a Samsung esteja finalizando o design do dispositivo.
Isso é o aponta o site coreano ETNews, que também afirma que, quando dobrado, o smartphone teria uma brecha com espessura de apenas 3 mm na região da articulação, o que reforça a possibilidade do design do aparelho ser muito semelhante ao que vimos neste conceito, mas com uma tampa traseira diferente.
O site também destaca que a Samsung estaria pensando em agendar produção inicial do Galaxy F (ou qual seja o futuro nome do smartphone dobrável) com alcance entre 100 mil e 120 mil unidades ao mês. Estes são números baixos quando comparados aos milhões de unidades mensais produzidas para a linha Galaxy S e Note, mas vale lembrar que o custo de produção atrelada ao custo de vendas do smartphone dobrável é um fator decisivo para a fabricação limitada.
Enquanto isso, a Samsung pode iniciar a produção de 150 a 180 mil unidades de telas dobráveis em outubro, indicando que a empresa deve também fornecê-las às companhias parceiras.
Seja como for, estamos cada vez mais próximos da nova era dos dispositivos móveis que resgatará a essência dos celulares flip do início deste século. O que você espera dos smartphones dobráveis? Acredita que seja uma evolução digna? Aposta na tecnologia? É apenas mais uma forma das empresas cobrarem mais caro por smartphones? Comente sua opinião!
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