O Facebook está implementando mudanças a nível global na forma como coleta dados de usuários e os utiliza para fins de publicidade.

O anúncio vem depois da série de escândalos que a rede social vem protagonizando desde o começo do ano, que não se limitaram ao vazamento de dados da Cambridge Analytica, e levaram Zuckerberg ao Congresso norte-americano na última semana.

Com isso, a companhia espera reconquistar a confiança dos usuários, e aproveita o momento em que terá que se passar por mudanças por conta da legislação na União Européia, escalonando os novos recursos de privacidade para todo o mundo.

A partir do dia 25 de maio passará a vigorar o Regulamento Europeu de Proteção de Dados (GDPR) na UE, e por isso a companhia questionará se os usuários desejarão continuar compartilhando suas preferências políticas e religiosas com ela, a fim de anúncios publicitários mais efetivos para eles.

Também será possível limitar o quanto a empresa saberá de você enquanto você navega em outros sites. Isso porque a plataforma permitirá que o usuário pare de receber propaganda baseado no conteúdo que consome fora do Facebook. Sabe quando você entra em uma loja virtual, vê um produto, não compra, volta para a rede e ele está lá te perseguindo? Basicamente isso.

Uma solução para esse "problema" já havia sido desenvolvida anteriormente para usuários do Firefox.

Por último, depois da polêmica do uso do reconhecimento facial sem autorização prévia, o site de Zuckerberg também questionará se as pessoas querem ou não fazer uso da tecnologia. Ela, hoje, serve basicamente para sugerir marcações em fotos onde a rede detecta rostos. Em implementação futura, a ideia é que assim que uma foto for carregada no site, usuários detectados nela precisem aprovar a publicação antes que ela fique disponível.

Apesar de só ter obrigações legais a partir de 25 de maio, o Facebook já está implementando as novidades. Vale lembrar

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