Android 09 Jan
A tecnologia de segurança de smartphones vem tornando cada vez mais difícil para que outras pessoas consigam ter acesso aos seus dados, com novos meios de protegê-los surgindo a todo momento. Em alguns casos, isso é muito importante, mas, em outros, as coisas podem até tomar um caminho um tanto mórbido para conseguir acessar o conteúdo do smartphone.
Foi o que aconteceu com dois detetives na Flórida, que tentaram desbloquear um smartphone usando as digitais de um homem morto, durante o seu funeral.
O caso aconteceu na cidade de Largo, na Flórida, em que um homem morreu após fugir de uma blitz e ser baleado. A polícia suspeitou que a fuga durante a blitz fosse relacionada ao fato de o homem estar ligado ao tráfico de drogas e que seu smartphone, apreendido pelos policiais, poderia resolver o caso.
Só que tinha um problema: o aparelho estava bloqueado com as digitais do acusado.
Isso fez com que os dois detetives responsáveis pela investigação fossem até a casa funerária, onde o defunto estava sendo velado pela namorada, para tentar usar a sua digital e desbloquear o smartphone. Eles não conseguiram, mesmo indo de surpresa para evitar que provas fossem descartadas.
Apesar de não terem feito nada ilegal, já que o direito a privacidade acabou com a morte do acusado, eliminando a necessidade de mandato de busca, muitos poderiam considerar ser um tanto desrespeitoso violar um funeral para tentar desbloquear o smartphone do morto.
Isso também mostra a dificuldade de acessar dados em um smartphone bloqueado com biometria, tornando o uso dessa tecnologia ainda mais necessária a todos.
Você usa o leitor de impressões digitais no seu smartphone? O que você achou sobre o caso dos policiais? Dê a sua opinião nos comentários abaixo.
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