12 Julho 2018
Todos sabemos que as empresas de tecnologia vem implementando diversas medidas na tentativa de combater a divulgação de conteúdo terrorista na web. Por conta disso, nós já mostramos que o YouTube implementou novas políticas e que o Facebook em parceria com Twitter e Microsoft anunciaram medidas para barrar esse tipo de conteúdo.
No entanto, segundo um estudo publicado pela empresa Digital Citizens Alliance, a iniciativa das empresas de tecnologia não estão sendo efetivas para combater conteúdos com mensagens terroristas. Isso porque Facebook, Instagram, YouTube e Google+ deixaram passar posts com esse tipo de ameaça.
De acordo com o levantamento, nessas redes sociais foi possível encontrar posts com imagens de execuções com vítimas sendo decapitadas, baleadas e mortas, ou até jogadas de um telhado. Isso sem falar em postagens que continham mensagens para recrutar pessoas para o Estado Islâmico.
A empresa destaca que o Facebook, o YouTube e o Google até que excluíram alguns conteúdos, mas que muitos deles ainda continuaram online ou foram postados novamente. Já no caso do YouTube, muitos dos vídeos tinham uma audiência considerável com até 34.000 visualizações.
Tom Galvin, diretor executivo da Digital Citizens Alliance, comentou que muitos desses conteúdos continuam online porque o modelo de negócios de empresas como Google, Twitter e Facebook permitem isso:
Por que vídeos e conteúdos jihadistas de meses de idade ainda estão proliferando nas plataformas do Google? Parece haver apenas uma resposta possível: o modelo de negócios permite isso. Por exemplo, no Instagram, que o Facebook possui, você pode encontrar vários posts que parecem relacionados ao ISIS usando a hashtag "país islâmico"
Por enquanto, a Google e o YouTube não comentaram a pesquisa. Já o Facebook liberou uma nota na qual a empresa garante que está comprometida com o combate ao conteúdo impróprio dentro da rede social:
Sabemos que podemos fazer mais e temos feito grandes investimentos para adicionar mais tecnologia e conhecimento humano, além de aprofundar as parcerias para combater esse problema global
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