Segurança 18 Jun
A mineração de criptomoedas através de malwares é um negócio tão rentável, que já transformou até mesmo alguns hackers em milionários.
Por isso, esse tipo de prática é cada vez mais explorada por cibercriminosos, o que levou ao crescimento surpreendente de sua adoção.
Segundo informações reveladas por um relatório recente publicado pela McAfee Labs, no primeiro trimestre de 2018, foram registradas em média 5 ameaças por segundo, incluindo inúmeros casos de mineração de criptomoeadas.
Na categoria de malwares mineradores o crescimento até março foi de assustadores 629%, disparando de cerca de 400 mil amostras totais conhecidas (último trimestre de 2017) para 2,9 milhões no primeiro trimestre de 2018.
Isso só ressalta o fato de que, cada vez mais, os hackers estão confiando-se na abordagem que, silenciosamente, faz as máquinas das vítimas trabalharem, para, ao mesmo tempo, coletar as criptomoedas geradas por elas.
O CTO da McAffee, Steve Grobman, ressaltou que os criminosos geralmente optam pelas atividades que geram o maior lucro possível, afirmando o seguinte:
Nos últimos trimestres, observamos uma transição do roubo de dados para o ransomware, que é um crime mais eficiente.
Com a constante valorização das criptomoedas, as tendências do mercado estão levando os criminosos a adotar o cryptojacking e o roubo de criptomoedas.
O crime cibernético é um negócio, e as tendências do mercado continuarão influenciando a decisão dos criminosos sobre onde concentrar seus esforços.
Para finalizar, o relatório também indicou que uma quadrilha de hackers estruturou cuidadosamente uma campanha de phising para roubar Bitcoins, algo que foi chamado de "HaoBao".
Seu principal alvo foram, além de usuários da criptomoeda, instituições financeiras internacionais; a abordagem toda foi feita através de e-mails com anexos maliciosos.
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