16 Julho 2018
A Microsoft sabe que o reconhecimento facial é o futuro. Em uma publicação realizada nesta sexta-feira (13) o Presidente da Microsoft Brad Smith está chamando a atenção do Congresso dos Estados Unidos para considerar uma regulação da tecnologia de reconhecimento facial, uma vez que ele acredita que "a tecnologia do momento" (como ele mesmo chama) possui "amplas ramificações sociais" e um grande "potencial para abuso" caso não exista controle.
No post, Smith discute vários pontos a favor e contrários a respeito do reconhecimento facial, questionando ainda "qual o tipo de papel nós queremos que este tipo de tecnologia desempenhe no cotidiano da sociedade?"
Com esta pergunta Smith clama que "nós vivemos em uma nação de leis, e o governo precisa realizar um importante papel na regulamentação da tecnologia de reconhecimento facial," afirmando ainda que "parece mais sensato pedir que um governo eleito regule as empresas do que pedir às empresas não-eleitas para regular o governo."
Smith propõe que o Congresso crie uma comissão bipartidária de especialistas para que estes possam avaliar como a tecnologia deverá ser utilizada nos Estados Unidos, além de poder aconselhar o próprio Congresso sobre quais leis e regulamentações são necessárias e também sugerir o supervisionamento adequada do uso.
No vídeo acima você pode conferir um exemplo do reconhecimento de padrões e objetos que está sendo desenvolvido pela companhia, onde dezenas de cenários são imaginados: desde acidentes, vazamentos, emergências médicas e outras várias aplicações.
Em relação à própria Microsoft, o executivo afirma que há trabalho sendo realizado por parte da companhia, que está melhorando sua tecnologia e desenvolvendo um conjunto de princípios de orientações para seu trabalho de reconhecimento facial, além de se comprometer a participar de deliberações de políticas públicas.
Resta saber o futuro da regulamentação de tal tecnologia que pode ser utilizada tanto para o bem da civilização, como pode ainda ser utilizada para que governos monitorem cada passo dos seus cidadãos.
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