Fitness trackers são relógios ou pulseiras inteligentes que tem total foco em gerenciar toda o tipo de atividade física que você realiza durante o dia. Um bom exemplo é a Mi Band 3, da Xiaomi, ou relógios como os da família Amazfit e os da Garmin, por exemplo. Alguns deles possuem suporte a geolocalização, e compartilham informações via internet. Agora, aparentemente, o Pentágono decidiu baní-los das bases militares dos Estados Unidos.

A informações são de um site que supostamente teve acesso a um memorando interno vazado. Ele fala sobre as supostas alegações de que dispositivos e aplicativos de controle de exercício físico possam ter liberado detalhes sobre as bases e dos militares dos Estados Unidos para o público. O memorando diz que esses aparelhos e apps que revelam localização, por exemplo, estão banidos, para evitar que sejam divulgados locais onde estão bases sensíveis do governo.

O memorando diz: "Essas capacidades de geolocalização podem expor informações pessoais, locais, rotinas e números do pessoal do Departamento de Defesa, e potencialmente criar consequências de segurança não intencionais e aumento do risco para a força e a missão conjuntas".

Já o coronel do Exército dos Estados Unidos, Rob Manning, afirmou que "isso vai nos assegurar de que não estamos dando ao inimigo uma vantagem injusta e não estamos expondo as localizações exatas de nossas tropas em todo o mundo".

Essas preocupações de segurança não são de hoje. Isso se intensificou depois de que alguns aplicativos, como o Strava, divulgaram um mapa com dados de geolocalização que identificou possíveis bases militares em alguns locais que seriam tecnicamente improváveis.