21 Novembro 2023
O Google anunciou algumas mudanças relacionadas à proteção do seu navegador, no que tange a extensões maliciosas. Segundo a gigante das buscas, elas serão mais limitadas em seu poder de acesso e o usuário terá mais controle sobre o que acessam.
Entre as principais novidades, é possível ver a definição de quais sites a extensão poderá visualizar e modificar informação (podendo ser ativado apenas quando a extensão é acionada por clique, em um site específico ou em todos os sites navegados).
Essa é mais uma investida da empresa visando trazer mais segurança e privacidade à navegação de seus usuários, sendo complementar à restrição que impede a instalação de extensões obtidas fora da Chrome Web Store e as que possuem script de mineração de criptomoedas, devendo atingir mais de 180 mil extensões dentro da loja oficial.
Abaixo, é possível conferir um resumo de tudo que será implementado na Chrome Web Store e na próxima versão do navegador.
- Controles do usuário para permissões de host: a partir do Chrome 70, os usuários terão a opção de restringir o acesso do host de extensão a uma lista personalizada de sites ou de configurar extensões para exigir um clique para obter acesso à página atual.
- Alterações no processo de revisão de extensões: de agora em diante, as extensões que solicitarem "permissões poderosas" estarão sujeitas a uma revisão de conformidade adicional.
- Novos requisitos de legibilidade do código: a partir de hoje, a Chrome Web Store não aceitará mais novas extensões que contenham arquivos JavaScript ocultos, incluindo qualquer código externo ou recurso buscado pelo pacote de extensão
- Verificação em duas etapas obrigatória: em 2019, a inscrição na verificação em duas etapas será necessária para as contas de desenvolvedor da Chrome Web Store.
- Manifesto v3: Em 2019, apresentaremos a próxima versão da plataforma de extensões.
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