Lançamentos 02 Out
Após confirmar que um vazamento de dados ocorreu com 50 milhões de usuários, o Facebook começa a lidar com as consequências do problema. Recentemente, nós mostramos que a rede social será investigada pela União Europeia e também pelo Ministério Público do Brasil.
Agora, em busca de tranquilizar seus usuários, o Facebook divulgou uma nota na qual nega que hackers tenham usado os dados roubados em outros sites ou aplicativos que utilizam a rede social como login. Guy Rosen, vice-presidente de segurança do Facebook, comentou em uma entrevista para a Reuters:
Analisamos o acesso aos dados de terceiros durante o período do ataque que identificamos. Essa investigação não encontrou evidências de que os invasores acessaram qualquer aplicativo usando o Login do Facebook
Com a empresa tirando essa dúvida, alguns especialistas em segurança afirmaram que o Facebook correu para divulgar o vazamento de dados sem antes investigar o real tamanho dele. O maior motivo por trás dessa decisão é a Lei da União Europeia (GDPR), que obriga as empresas de tecnologia a publicarem esse tipo de problema até 72 horas após a descoberta:
Impacto interessante do prazo de 72 horas da GDPR: empresas anunciando vazamentos antes que as investigações sejam concluídas. O resultado é que todo mundo está confuso com o impacto real e se criaram muitos rumores. Somente um mês depois, a verdade será incluída no documento oficial, criticou Alex Stamos, ex-diretor de segurança de informações do Facebook
Após o comunicado oficial, muitas companhias que utilizam o login do Facebook puderam respirar mais aliviadas. Isso porque um grande temor era de que os dados vazados da rede social fossem usados indevidamente. Em um exemplo, o Uber e o Tinder começaram a fazer as suas investigações próprias para averiguar possíveis irregularidades.
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