Economia e mercado 14 Dez
A T-Mobile espera adquirir a Sprint, em um negócio que, de acordo com fontes, custará não só U$ 26 bilhões, mas como também a empresa alemã pode ter que largar a Huawei de lado para que o painel de segurança nacional dos Estados Unidos aprove a aquisição, devido a guerra comercial entre EUA e China.
A T-Mobile deverá ter que seguir os passos da própria Sprint, que planeja substituir os equipamentos da Huawei utilizados por equipamentos da Nokia e Ericsson. Os oficiais do governo estadunidense estão pressionando a proprietária majoritária, Deutsche Telekom AG, para que abandonar os equipamentos chineses, que podem ser usados como vias para permitir ciber espionagem, algo que a Huawei nega veemente, sempre que pode, como quando se pronunciou sobre seu investimento em 5G.
A Deustche Telekom, a maior empresa de telecomunicações da Europa, afirma estar revendo os planos de seu fornecedor não só na Alemanha, como em diversos mercados europeus, motivada pelo debate constante da confiabilidade dos aparelhos chineses.
A Huawei se mantém firme ao dizer que as acusações são infundadas, mas a situação parece piorar cada vez mais desde que a filha do fundador e ex-diretora financeira da Huawei foi presa.
A T-Mobile havia dito há algum tempo que esperava que o negócio só fosse ser concluído no primeiro semestre de 2019. Mas as fontes dizem que tudo pode acontecer e que as negociações ainda não foram concluídas entre ambas as empresas e o governo de Donald Trump.