Após a descoberta de uma falha de segurança no aplicativo FaceTime, a Apple agora terá que enfrentar os congressistas dos Estados Unidos. Isso porque dois deputados encaminharam uma carta ao CEO da empresa, Tim Cook, pedindo algumas explicações sobre o caso.

De acordo com Frank Pallone e Jan Schakowsky, a medida visa obter informações para saber se a empresa de Cupertino violou alguma lei dos EUA. Por isso, o documento está repleto de perguntas:

• Quando a empresa descobriu a falha no FaceTime? Ela foi notificada pela mãe do Sr. Thompson? Existem outros clientes com o mesmo problema ou relato?
• Forneça uma linha do tempo que especifique exatamente quais medidas foram tomadas para resolver o problema identificado. Quais testes foram feitos? Por que eles não identificaram o erro antes?
• Por que a empresa demorou tanto tempo para resolver essa vulnerabilidade no FaceTime?
• Como a Apple determina quais os direitos de privacidade dos usuários que foram afetados? A empresa pretende compensar esses usuários? Quando a empresa ofereceu uma notificação para eles?
• Existem outras vulnerabilidades do tipo em produtos da Apple que resultarão em processos semelhantes?

Os congressistas também disseram que se sentem extremamente "chateados" com o tempo que a Apple levou para corrigir o problema. Por isso, eles querem saber se a empresa aprendeu com o caso para resolver outras falhas com mais agilidade no futuro.

Cabe ressaltar que a empresa já chegou a se desculpar pela brecha de segurança e desabilitou as chamadas em grupo no FaceTime até lançar uma atualização que corrija o problema. Além disso, a empresa confirmou que vai pagar até US$ 200 mil para o adolescente que descobriu a falha de segurança.

No entanto, a empresa agora se vê obrigada a responder um processo em Nova York e aos questionamentos dos deputados do partido Democrata. Com isso, ainda não é possível saber se a companhia irá receber alguma punição pelo problema em seu aplicativo.

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