Curiosidade 26 Fev
Seguindo o exemplo chinês, as cidades do Rio de Janeiro e Salvador colocarão em testes, durante o Carnaval, um modelo de reconhecimento facial que usa câmeras de segurança instaladas em ruas. De acordo com as autoridades, o objetivo é que o sistema ajude no monitoramento remoto da festa.
Além disso, também será possível identificar pessoas que tenham mandado de prisão em aberto, passagens na polícia e desaparecidos. O sistema usado ainda tem a capacidade de reconhecer placas de veículos e atende a uma velha demanda da polícia.
Segundo reportagem da Folha, os modelos que entrarão em testes no Rio e em Salvador possuem algumas diferenças. No carnaval carioca, 100 policiais estarão de prontidão em um centro de comando que receberá as imagens de 28 câmeras em tempo real.
As imagens faciais de suspeitos e placas de carros devem ser compiladas e transmitidas por um sistema da operadora Oi. Com isso, as autoridades devem comparar as fotografias com os bancos de dados da Polícia Civil e do Detran para averiguar possíveis irregularidades.
O governo do estado também fechou uma parceria com a Oi para colocar o projeto em funcionamento. Caso o experimento dê frutos, a perspectiva é que um contrato fixo seja assinado para esse tipo de serviço. O monitoramento deve começar hoje (1) e segue até a quarta-feira de Cinzas (6).
O sistema adotado pela capital baiana é o mesmo usado na China. Com isso, as próprias câmeras já possuem um software de reconhecimento facial e fazem o cruzamento automatizado de informações. Os dispositivos devem ser instalados nos três circuítos do Carnaval: Barra, Campo Grande e Pelourinho.
De acordo com o secretário de Segurança Pública do estado da Bahia, Maurício Barbosa, o objetivo do sistema é facilitar o reconhecimento de criminosos com mandados de prisão em aberto. Além disso, a polícia também deve tentar localizar desaparecidos.
Vale lembrar que esse tipo de monitoramento causou polêmicas recentemente. Isso porque deputados do PSL foram à China conhecer o modelo usado no país comunista. Entretanto, a visita não agradou a base de eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PSL)
Comentários