Economia e mercado 20 Mai
Não é incomum escutar que empresas se preocupam com a segurança de nossos dados e que podemos ficar tranquilos que nada de errado vai acontecer com essas informações – dia após dia, a falsa sensação de segurança é vendida a vários usuários ao redor do mundo, mas sabemos que, na “vida real”, não é bem assim.
Em mais um massivo vazamento de dados envolvendo 49 milhões de registros de influenciadores do Instagram, marcas e celebridades, temos a prova viva de que alguém está roubando essas informações e guardando-as para propósitos desconhecidos (possivelmente para a venda por alguns bitcoins, como no caso dos hackers russos).
Na lista crescente de informações estavam presentes fotos de perfil, números de seguidores, status de verificação de conta, localização e até mesmo informações como números de telefone e endereços de e-mail.
Os dados vazados foram descobertos pela firma de segurança Anurag Sen. Aparentemente, as informações haviam sido obtidas por uma empresa de marketing em mídias sociais em Mumbai, chamada Chtrbox.
A firma em questão pagava influenciadores para publicar conteúdo em suas contas – por sinal, as informações no arquivo também estipulavam quanto cada uma delas valia, baseado no número de seguidores, engajamento, alcance, quantidade de curtidas e compartilhamentos e mais.
A métrica era utilizada para calcular quanto a empresa pagaria por uma publicação patrocinada. O TechCrunch entrou em contato com alguns dos influenciadores que tiveram seus nomes e telefones divulgados na lista, e eles confirmaram que, de fato, a informação é verdadeira – contudo, negaram qualquer envolvimento com a Chtrbox.
Após o escândalo, a empresa removeu sua base de dados (que estava hospedada no Amazon Web Services). O fundador e CEO da Chtrbox, Pranay Swarup, se negou a comentar sobre o vazamento e como aqueles dados haviam sido conseguidos.
Será que as informações foram compradas dos hackers que agiram no ano passado? É uma possibilidade.
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