Economia e mercado 24 Mai
Após a Huawei ser colocada na "lista negra" do comércio dos Estados Unidos, a chinesa perdeu uma série de parcerias. Isso tem feito com que a empresa fique isolada no mercado de tecnologia ameaçando um crescimento meteórico registrado nos últimos anos.
Por isso, como resposta, muitos chineses defendem que a China apresente alguma sanção contra a Apple em seu território. No entanto, para Ren Zhengfei, fundador da Huawei, esse não é o caminho correto a se seguir. Em uma entrevista para a TV estatal, o executivo afirmou que é contra qualquer medida de retaliação contra a empresa estadunidense:
Primeiro de tudo, isso não vai acontecer. Em segundo lugar, se isso acontecer, serei a primeira pessoa a se opor.
O fundador da Huawei também disse que a Apple é uma empresa mundial muito importante e que não há rede móvel sem ela. Por isso, barrá-la na China seria péssimo para o próprio país:
Se não há Apple para nos mostrar, como podemos descobrir a beleza deste mundo? A Apple é minha professora. Por que os "alunos" precisam se opor ao professor? Eu não farei isso.
Com a divulgação da entrevista, fica claro que Ren Zhengfei segue defendendo um acordo entre China e Estados Unidos para resolver o impasse da guerra comercial. Mesmo assim, isso não impede a Huawei de enfrentar um verdadeiro "terremoto" nos seus negócios.
Recentemente, nós vimos que a empresa perdeu a parceria de companhias importantes. Além disso, as buscas por smartphones da marca caíram ainda mais. Assim, apesar de ter grande estoque de peças, a chinesa já começa a sentir os primeiros golpes econômicos feitos pela administração Trump.
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