Segurança 24 Jul
Várias eleições mundo afora têm mostrado que as fake news podem manchar reputações de forma injusta. O veto à lei das fake news acaba de ser derrubado pelo Congresso e Senado no Brasil, o que permitirá a aplicação de uma pena rígida para mentirosos nas redes. Enquanto isso, o Facebook busca aperfeiçoar seus mecanismos de publicidade às vésperas da corrida presidencial estadunidense que estará em foco em 2020.
Para isso, a plataforma agora exige que ao comprar anúncios, uma agência governamental ou política forneça as credenciais profissionais do solicitante. O Facebook diz que optou por essa decisão após apurar que estavam sendo usados nomes falsos em seus sistemas, o que dificultava a identificação de quem estava patrocinando disparos nas suas redes.
Com isso, a decisão - que já será válida a partir de setembro desse ano - criará em anúncios políticos um ícone adicional "i". Ao clicar nele, o usuário impactado pela publicidade conseguirá ver a agência governamental/política que patrocina a campanha, além dos dados profissionais do criador direto daquela peça publicitária.
O Facebook já exige nos EUA que esses comitês de campanhas e de agências forneça ampla documentação das suas atividades e um endereço físico. Segundo a plataforma, essa será uma medida que aperfeiçoará essas verificações.
Por exemplo, uma entidade governamental ou militar precisará fornecer um site oficial e um endereço de e-mail terminado em .gov ou .mil. Partidos políticos terão que fornecer número de identificação na comissão de eleição federal.
O Facebook não comenta se essa iniciativa será expandida para outros países, ou quando o fará. Em outubro acontece a eleição presidencial na Argentina, enquanto em 2020 Donald Trump deverá tentar seu segundo mandato. No Brasil, haverá eleições para a escolha de prefeitos e vereadores.
E você, o que acha das novas regras para compra de anúncios políticos nos EUA? Ajudará no controle da desinformação e difamação de oponentes políticos? Conte para a gente nos comentários!
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