LG 25 Jul
De acordo com uma pesquisa de uma companhia de cartões de crédito, 90% dos brasileiros consideram a biometria mais simples do que senhas alfanuméricas. No entanto, conforme o levantamento Panorama Mobile Time/Opinion Box, do final do ano passado, apenas 27% dos respondentes do Brasil que possuem smartphone usam o recurso como forma de desbloqueio.
Atualmente em expansão para novas formas, como a leitura de vasos sanguíneos das mãos ou o ultrassom, ainda existem muitas dúvidas sobre a utilização de recursos biométricos. A coluna Detetive TudoCelular separou alguns mitos e curiosidades sobre o assunto. Confira a seguir:
Um dos principais mitos sobre a biometria é a possibilidade de pegar uma doença por meio do escaneamento. Até o momento, porém, não há qualquer pesquisa científica que comprove a transmissão de doenças devido ao uso do sistema de leitura biométrica.
Em situações nas quais não há o contato direto – como o reconhecimento de íris –, as chances de contaminação diminuem ainda mais.
Outro boato divulgado sobre o recurso é a utilização de um dedo decepado para autenticação por biometria. De acordo com a especialista em infraestrutura de TI e CEO da it.line, Sylvia Bellio, a crença se popularizou por filmes, mas não procede.
“Esse é um mito divulgado por filmes e que acabou se tornando verdade para algumas pessoas. O fato é que não é possível utilizar um dedo decepado para se identificar. Os sistemas hoje em dia também calculam questões como batimentos cardíacos e fluxo sanguíneo da parte que está sendo escaneada.”
Sylvia Bellio
Especialista em infraestrutura de TI e CEO da it.line
Um dos principais medos dos usuários está em ter suas identidades roubadas de sistemas nos quais possuem cadastro biométrico. Contudo, as invasões de hackers em plataformas de biometria são mais difíceis que as convencionais.
Isso porque os dados de digitais dos dedos, face e outras formas se tornam um código binário complexo e encriptado por completo. Essas características permitem maior segurança aos métodos de biometria.
Em 2018, o Ministério da Saúde editou uma Medida Provisória que passou a obrigar o registro biométrico de bebês nas maternidades. Desta maneira, o recurso tecnológico começou a ser usado na identificação de recém-nascidos.
A intenção da iniciativa visa a menor ocorrência de crimes como roubos de bebês no hospital. Além disso, impede a troca de crianças nos berçários ou em mais áreas do local.
Os recursos biométricos faciais também podem ser utilizados na identificação de criminosos foragidos em diversos países do mundo. O Brasil é um dos locais que usam a tecnologia, como no estado do Rio de Janeiro – apesar de ter suas falhas.
Para esta finalidade, os rostos dos suspeitos ficam armazenados em um banco de dados. As câmeras de segurança espalhadas pelas cidades detectam o grau de semelhança das pessoas filmadas com os dados do sistema.
Você se lembra de mais algum mito ou curiosidade sobre o uso da biometria nas diversas aplicações? Conte para a gente no espaço abaixo.
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