Os Estados Unidos estão comprando uma nova briga com, adivinhem, uma companhia chinesa.

O alvo da vez é a dona do TikTok, a Beijing ByteDance Technology Co. A segurança nacional do país deverá investigar, através do Comitê de Investimentos Externos, a transação bilionária que em 2017 transferiu a americana Musical.ly para a empresa do Oriente.

O Musical.ly foi uma plataforma de sucesso chegando ao topo da Play Store e App Store há alguns anos. De olho nessa base de usuários a Beijing ByteDance achou vantajoso fazer uma oferta alta pelo app, e o levou para casa por US$ 1 bilhão.

Pouco depois o app foi descontinuado, com os perfis sendo migrados para o TikTok.

Hoje, apenas nos Estados Unidos, 26,5 milhões estão usando o app, e 60% desse público são jovens com idades entre 16 e 24 anos. A preocupação dos Estados Unidos seria a de que recentemente o TikTok teria iniciado um processo de censura prévia visando agradar o governo chinês, censurando inclusive conteúdo LGBTQ+. Esse é o argumento que o governo usará para pressionar a companhia, o que pode levar até mesmo ao desmanche dessa compra, o que traria muita dor de cabeça aos envolvidos.

Em nota o TikTok se defende afirmando que irá cooperar para mostrar que armazena os dados dos usuários de forma segura e que não trabalha para governos como o chinês. A start=up de fato é da China, mas operada com o capital de companhias do Japão e grupos bancários do Ocidente.

Por enquanto o funcionamento do app permanece inalterado e a plataforma segue roubando usuários do Snapchat. Vale lembrar, a Vivo firmou uma parceria que permite que usuários do Easy adquiram diárias para navegação no software sem o desconto da franquia de dados.

E você, o que acha de mais essa briga comprada pelos Estados Unidos contra uma companhia chinesa? Conte para a gente nos comentários!