Apple 16 Dez
A Apple e a Foxconn confirmaram que estão investigando um esquema de corrupção de funcionou durante os últimos três anos na fábrica de Taiwan. De acordo com relatos da mídia taiwanesa, um empresário local comprava peças do iPhone que seriam descartadas e usava os componentes em aparelhos que eram vendidos como originais.
O esquema arrecadou cerca de US$ 43 milhões com a venda desses dispositivos no varejo internacional. Como a fabrica da Foxconn em Zhengzhou produz cerca de meio milhão de dispositivos por dia, é normal que algumas peças defeituosas possam ser encontradas na montagem do iPhone.
Geralmente, a política de qualidade da empresa orienta seus funcionários a descartar esses componentes. No entanto, aproveitando-se dessa brecha, um empresário local começou a comprar essas peças defeituosas para montar um iPhone "legítimo". Esse selo era conquistado pelo simples fato do componente ter sido produzido por uma fábrica da Foxconn.
Segundo o TaiwanNews, o CEO da Apple, Tim Cook, foi alertado da situação em junho deste ano e o executivo conversou com a Foxconn para iniciar uma auditoria interna. A verificação ainda está em andamento e busca descobrir os funcionários corruptos que ajudaram o empresário.
Em uma declaração pública, a Foxconn disse que sempre seguiu os mais rigorosos códigos de conduta e exige que seus funcionários sejam éticos no trabalho. Já o ex-presidente da empresa, Terry Gou, não quis comentar o assunto, mas foi bem direto:
Não é surpreendente que coisas irracionais possam acontecer com um ou dois trabalhadores em uma empresa do tamanho da Foxconn
Cabe ressaltar que a venda de iPhones falsificados ou adulterados é um grande problema para a Apple na China. Recentemente, a empresa descobriu que criminosos revendiam iPhones com peças adulteradas e usavam da garantia da empresa para ter acesso a um aparelho original.
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