Segurança 18 Fev
Ao que tudo indica, a pressão estadunidense está fazendo a TSMC mudar o seu posicionamento em relação a Huawei. Isso porque novas informações indicam que a fabricante taiwanesa reduziu a sua capacidade de produção de chips para a chinesa.
Parceiras de longa data, a TSMC foi a responsável por fornecer os primeiros componentes de 7 nm para a Huawei. No entanto, conforme a ameaça dos EUA avança, a taiwanesa tem agido com mais cautela ao produzir processadores para dispositivos da chinesa.
Segundo analistas de mercado, apesar de parecer uma reação direta aos EUA, a redução de capacidade para a Huawei também pode estar sendo provocada para "acomodar outras parceiras". Isso porque rumores indicam que a Apple está se preparando para ampliar a produção do processador A13 para o iPhone 9.
A Apple também já encomendou o processador A14 de 5 nm para a TSMC. Por isso, é compreensível que a empresa deixe de focar em processadores de 7 nm para a Huawei. Mesmo assim, fontes afirmam que a taiwanesa "não fechou as portas" para sua parceira chinesa.
Com isso, apesar dessa redução teoricamente momentânea, as duas partes mantêm estreita cooperação para a produção de chips de 5 nm e 3 nm. Por enquanto, a TSMC não confirma as informações. Mesmo assim, caso seja necessário, a Huawei tem outra opção: a Samsung.
Agora, o que ainda é incerto é se os EUA realmente vão acionar as “Regras de produtos estrangeiros diretos”. Essa regulamentação pode vetar a venda de qualquer chip para a Huawei que contenha tecnologia americana. A medida é considerada extrema, uma vez que as máquinas usadas na produção de processadores pertencem a empresas dos EUA.
Não existe uma linha de produção na China que use apenas equipamentos fabricados na China, por isso é muito difícil fabricar chipsets sem os equipamentos dos EUA.
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