Curiosidade 17 Mar
Atualização (20/03/20) - JB
Seguindo o exemplo do YouTube e Netflix, a Amazon anunciou nesta sexta-feira que também vai reduzir a qualidade de transmissão no seu serviço de streaming Prime Vídeo. A medida segue uma recomendação feita por autoridades da União Europeia em meio a pandemia do coronavírus (Covid-19).
Em um comunicado para a imprensa, um porta-voz do Prime Vídeo justificou a decisão da Amazon:
O Prime Video está trabalhando com autoridades locais e provedores de serviços de Internet sempre que necessário para ajudar a mitigar qualquer congestionamento da rede, inclusive na Europa [...] já começamos o esforço necessário para reduzir as taxas de bits do streaming, mantendo uma experiência de qualidade para nossos clientes
Com a medida entrando em vigor, os vídeos devem ter resolução mais baixa. Contudo, a Amazon não explicou se o usuário poderá escolher por conta própria ou se tudo será feito de forma automática. Vale lembrar que a ação é necessária para evitar um congestionamento nas redes de telecomunicações em toda a Europa.
Texto original
A pandemia do coronavírus (Covid-19) tem feito muitos países agir pedindo que seus habitantes entrem em quarentena obrigatória. A medida é a mais eficaz no momento para evitar a propagação da doença e uma escalada no número de mortos.
No entanto, com uma quantidade cada vez maior de usuários em casa, a infraestrutura de rede tem sido sobrecarregada pelos serviços de streaming. De acordo com o Speedtest.net, China e Itália passam por um momento onde a velocidade da internet foi reduzida.
Por isso, atendendo a um pedido da União Europeia, o YouTube se juntou a Netflix e deve começar a reduzir a qualidade dos seus vídeos em todo o continente. A ideia é diminuir a sobrecarga da rede e fornecer uma experiência satisfatória para todos os usuários.
Em entrevista para a Reuters, um porta-voz do YouTube confirmou que a medida já está valendo:
Estamos assumindo o compromisso de mudar temporariamente todo o tráfego da UE para a definição com qualidade padrão
A ação também busca evitar possíveis problemas na rede, uma vez que há muitos trabalhadores utilizando serviços de e-mail, videoconferência, jogos e ferramentas de acesso a sistemas em outros países. Com Netflix e YouTube se comprometendo a manter uma qualidade mais baixa em seu catálogo, estudos indicam que o tráfego da rede pode ser reduzido em até 25%.
Mesmo assim, as principais operadoras da Europa garantem que há capacidade e infraestrutura suficiente para atender a demanda, mesmo que ela tenha crescido até 60% durante o dia.
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