24 Agosto 2020
Estamos batendo na tecla há um bom tempo que os efeitos do novo coronavírus atingem as mais diversas camadas da vida como a conhecemos, não é mesmo? Vimos nos primeiros meses do ano como a China parou, e afetou a produção de celulares até no nosso mercado local. Agora, o Brasil enfrenta uma quarentena visando achatar a curva de contágio.
Outro efeito da pandemia foi uma mudança radical em importante reunião de diversas empresas de tecnologia para o debate da tecnologia 6G: ela aconteceu online ao invés das fabricantes, operadoras, agências reguladoras e autoridades públicas se reunirem presencialmente.. Sim, o mundo já está nessa discussão mesmo que de forma prematura. Mesmo os países mais avançados na implementação do 5G dão seus passos iniciais, mas a ZTE decidiu liderar essa reunião apresentando propostas que já possui para a próxima geração de redes.
A companhia chinesa vai dedicar seus próximos quatro anos a estudos intensos de implementação do 6G, o que pode fazer dela pioneira nesse sentido. Atualmente, a venda de infraestrutura de 5G acontece principalmente pela Huawei, Nokia e Ericsson, que disputam contrato a contrato com os países interessados na tecnologia.
A ZTE acredita que, pelos seus estudos preliminares, não seria chocante se as redes 6G chegassem a velocidades de 1 Tbps para as operadoras, com uma fatia reduzida dessa velocidade sendo oferecida aos usuários domésticos. A chinesa acredita que enquanto o 5G facilitará a popularização do IoT, o 6G irá além, promovendo integração do mundo virtual com o físico.
Seja como for, há muito chão para a empresa se surpreender ainda mais um rever suas expectativas, uma vez que ela mesma projeta o início da próxima geração de redes para apenas daqui dez anos: 2030.
Vale lembrar, no Brasil está aberta a consulta pública para o primeiro leilão de faixas 5G. Ele é previsto para acontecer no segundo semestre, mas em tempos de Covid-19, poucos eventos são dados como certos, no mundo todo.
E você, acha que o 5G será uma grande revolução em termos de conectividade no Brasil? A ZTE banca a apressada em já pensar no 6G? Conte para a gente nos comentários!
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