A vida das pessoas é priorizada em tempos de Covid-19, e ninguém duvida que empresas passam por um grande problema econômico nesses tempos. Muitas têm anunciado medidas como home office para funcionários, enquanto outras estão tentando mitigar o tédio liberando conteúdos, cursos, e outros serviços sem custos nesses tempos atípicos.

Mas sabemos: o novo coronavírus continua se expandindo no mundo a um ritmo acelerado e impactando o dia a dia das pessoas restringindo sua capacidade de se movimentar livremente nas cidades, alterando suas formas de comunicação e mudando hábitos tão cotidianos quanto a maneira de cumprimentar uns aos outros.

Dados de organizações internacionais divulgados pela Aivo, empresa de solução de atendimento com chatbots e inteligência artificial, dão conta que o prejuízo econômico global será na casa dos US$ 16 trilhões. Para a empresa, esse é um momento de grande demanda nos canais online de atendimento, e será necessário que muitos negócios se adaptem.

Segundo o CEO da Aivo, Martin Frascaroli, os setores de telecomunicações, bancos, educação, saúde, transporte aéreo e turismo, em geral, bem como os de entretenimento e varejo são alguns que têm registrado maior demanda de seus clientes durante essa situação crítica global. Quarentenas e medo de contágio ao Covid-19 estão fazendo com que vários setores sejam afetados pelo volume da demanda concentrada nos canais digitais de atendimento.

Para equipes grandes e particularmente para call centers, que mantêm estruturas com centenas de pessoas operando simultaneamente em espaços apertados, o risco de exposição ao novo vírus é alto e preocupante, e para a Aivo uma possível adaptação aos novos tempos é a adoção de automação nos atendimentos, através de inteligência artificial conversacional nos canais online.

Chatbots de empresas no WhatsApp são outro canal que cresceu muito em 2019, e vem sendo elencado como uma saída nesses tempos.

Seja como for, o fato é que muitas empresas primeiramente precisarão repensar seus modelos de negócios para os próximos meses: negócios presenciais, como restaurantes, só estão podendo atuar com delivery em várias cidades do país. Lojas de departamento são outras que muitos decretos municipais e estaduais estão exigindo que fiquem de portas fechadas, e uma migração para canais digitais pode não ser tão simples.

Vale observar, porém, que alguns negócios podem encontrar menor dificuldade de se adaptarem aos novos tempos, como restaurantes e supermercados, que possuem ferramentas que terceirizam toda a infraestrutura de suas operações, como Rappi e iFood.

Seja como for, os tempos são de priorizar vidas, e os governos, em diversas das suas esferas, já estudam ou tomam decisões administrativas no sentido de mitigar perdas pessoais ou empresariais, como adiamento de prazos para pagamentos de contas de luz, água, impostos e outros.

E você, é um microempreendedor e está sendo afetado pela quarentena em virtude do novo coronavírus? Conte para a gente nos comentários!