Cada vez mais cientistas de todo o mundo trabalham para encontrar uma vacina ou uma forma mais eficaz de tratar os danos e sintomas que o coronavírus causa no organismo humano. Todo esse desespero se deve principalmente pela quantidade de pessoas infectadas, que já passam de 107 mil só no Brasil, que também já registrou mais de 7.300 mortes.

Hoje, um desses esforços começou a dar mais resultados, pelo menos segundo Naftali Bennet, ministra da Defesa de Israel. Em um pronunciamento, a ministra disse que o país já registrou um "avanço significativo" na criação de uma forma de combater o coronavírus. O Ministério da Saúde de Israel já trabalhava desde o início de fevereiro em soluções para combater o avanço do COVID-19.

Ao que tudo indica, o Instituto de Pesquisa Biológica de Israel (IIBR) conseguiu criar um "anticorpo que ataca o vírus de forma monoclonal e pode neutralizá-lo dentro dos corpos dos doentes", embora ainda não esteja claro se ele já foi testado em humanos ou não.

Uma declaração do escritório da ministra diz que a criação da solução para a pandemia já está finalizada. O próximo passo seria apenas patentear a criação entrar em contato com empresas interessadas em produzí-la comercialmente no mundo todo.

Entretanto, vale lembrar que Anthony Fauci, que é do governo americano, alerta que qualquer vacina precisa de, pelo menos, 12 a 18 meses para ser criada e qualquer outra desenvolvida em tempo menor é considerada um recorde para a medicina. Até o momento não há nada do tipo com eficácia comprovada contra o coronavírus e mesmo que uma vacina seja criada imediatamente, não haveriam doses suficientes para todos, pelo menos no início.