07 Agosto 2020
Nada que a ameaça de perder alguns bilhões de dólares não resolva: depois da campanha iniciada pela Coca-Cola e Unilever de retirarem suas publicidades do Facebook devido ao ambiente hostil criado pela disseminação de notícias falsas e discursos de ódio, Mark Zuckerberg correu para providenciar algumas mudanças que quando eram solicitadas apenas por parte dos usuários, nunca foram atendidas.
A rede social anunciou que começa a implementar mudanças no feed de notícias dos usuários, que agora priorizará histórias originais e conteúdo de fontes certificadas. Com essa nova filosofia, o Facebook aposta em detectar furos originais, as origens de um conteúdo noticioso, e o destaque a publicações vindas do que chamam de "autoria confiável".
Em suma esses esforços visam amenizar críticas de grandes conglomerados industriais que andavam insatisfeitos com a omissão da plataforma quanto a fake news e discursos de ódio.
Em primeiro lugar, a gigante da mídia social diz que começará a priorizar artigos de notícias, relatórios aprofundados de investigação e testemunhas oculares em eventos críticos que identifica como originais. A empresa diz que coletará grupos de artigos na mesma história e identificará quais artigos citam a fonte original para impulsionar esses relatórios no feed de notícias dos usuários.
Quanto à "autoria confiável", os artigos que não contêm informações sobre a equipe editorial do editor serão rebaixados no feed de notícias. O Facebook diz que percebeu que as publicações que não incluíam uma página da equipe no site do editor geralmente não têm credibilidade. Com isso, esse conteúdo não será impulsionado pela inteligência artificial da rede, e pelo contrário, terá ainda menos destaque.
Na teoria as novidades parecem maravilhosas. Resta saber se na prática tudo será tão perfeito assim.
As mudanças começam a ser implementadas para usuários dos Estados Unidos, impactando outros territórios em breve.
E você, o que acha dessas mudanças no Facebook? Conte para a gente nos comentários!
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