Um dos motivos pelo qual vários usuários decidem migrar para a plataforma macOS é a segurança – se ver livre de spywares, vírus e similares dá, sem sombra de dúvidas, uma sensação indescritível, por isso, muitos acabam pulando de cabeça no sistema da maçã.

Porém, nos dias de hoje infelizmente nem os chamados Mac users estão seguros, pois não temos apenas vírus e spywares, mas também alguns ransomwares como, por exemplo, o chamado EvilQuest, recém-descoberto.

Trata-se de um malware que criptografa os arquivos mais importantes do sistema e os “sequestra”, impedindo o acesso a eles sob ameaça de apagá-los caso um resgate não seja pago.

A ameaça é a única desse tipo encontrada na plataforma para desktops e laptops da maçã nos últimos quatro anos, e foi identificada pelo desenvolvedor Dinesh Devadoss como um programa disfarçado de atualização para os softwares do Google.

A versão mais disseminada do ransomware está circulando desde o dia 20 de junho através de uma versão pirata do popular app Little Snitch, um software que faz verificações de rede.

As máquinas infectadas passam a se comportar de forma imprevisível – o Finder começa a apresentar erros, arquivos das mais variadas extensões começam a ser encriptados e o usuário demora para perceber que ações remotas estão sendo tomadas.

O invasor consegue até mesmo receber detalhes de tudo acessado e digitado no dispositivo, graças a um keylogger – após a infecção, um arquivo de texto é criado explicando à vítima toda a situação, e pedindo um "resgate" de US$ 50 em até 72 horas, para que ocorra a liberação dos arquivos "sequestrados".

Felizmente diversos antivírus para Mac já são capazes de remover o malware, mas infelizmente os dados "sequestrados" não podem ser recuperados – então, é essencial sempre manter um backup dos dados importantes do seu Mac, para evitar a perda de quaisquer informações.