Segurança 07 Jul
Durante a tarde de ontem, 06 de julho, começaram os relatos de que Jair Bolsonaro poderia estar contaminado com o novo coronavírus. De acordo com as informações, o presidente estava com alguns sintomas da doença, como febre alta e mal estar, desde sábado, mas até então não havia confirmação.
Além do mal estar e febre, alguns exames preliminares realizados no final de semana indicaram que o presidente estava com o nível de oxigenação em sanguínea em 96 %, o que não chega a ser considerado muito fora do normal.
Com isso, o político já estava tomando o medicamento hidroxicloroquina, que tem seu uso altamente defendido pelo presidente, para combate a “possível” contaminação. Após algumas horas de espera, o resultado do teste saiu hoje, 07 de julho, ao meio dia e confirmou que Jair Bolsonaro foi infectado pelo novo coronavírus.
Vale lembrar que a suspeita inicial de contaminação, neste final de semana, não é foi a primeira para Jair Bolsonaro. Logo no começo da pandemia no Brasil começaram a suspeitar que o presidente teria se contaminado após vários membros de uma comitiva que viajaram com Bolsonaro para os Estados Unidos testarem positivo para COVID-19. No entanto, na ocasião, o presidente confirmou que não havia contraído a doença e que estava tudo bem com ele.
A relação entre Jair Bolsonaro e a pandemia do novo coronavírus é bastante conturbada, tendo o presidente dado diversas declarações polêmicas sobre o assunto desde o mês de março, como ao se referir à doença como uma “gripezinha” e ao dizer que não sentiria muito caso a contraísse devido ao seu histórico de atleta.
Na família do presidente há outros casos de COVID-19: a avó da primeira-dama Michele Bolsonaro foi diagnosticada com a doença e está em estágio avançado. No entanto não há detalhes se o presidente pode ter contraído o vírus dela ou se os dois casos estão relacionados.
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