Segurança 27 Jul
Segundo o governador de São Paulo, João Doria, em entrevista ao Jornal da Itatiaia, de Minas Gerais, a imunização contra o coronavírus deve estar disponível para os brasileiros no início de 2021, mais precisamente em janeiro. A estimativa foi feita com base na capacidade de produção do Instituto Butantan, responsável pelos testes da vacina da chinesa Sinovac Biotech.
Para isso, entretanto, é necessário que os testes envolvendo a CoronaVac (da Sinovac) e a imunização desenvolvida pela Universidade de Oxford deem bons resultados, visto que os seus testes devem terminar em outubro, com uma autorização da Anvisa em caráter emergencial sendo emitida em dezembro, o que autorizaria a distribuição dela na população no início de 2021.
Atualmente a CoronaVac está na terceira fase de testes com 9 mil voluntários somente no Brasil. O governador afirmou em entrevista ao Jornal da Itatiaia:
"A vacina já poderá começar a ser produzida, mediante a autorização da Anvisa, no máximo nos primeiros dias de dezembro. E a quantidade necessária para iniciar a imunização da população brasileira, pode ser aplicada já no início de janeiro com o SUS, com aplicação gratuita em toda população. A melhor notícia que poderíamos ter é a vacina."
Falando em quantidade, atualmente o Butantan pode produzir 120 mil doses, mas o Governo de SP iniciou uma campanha de doações que deve investir R$ 130 milhões no Instituto para dobrar essa capacidade. Já a Fiocruz estima entregar 100 milhões de doses da vacina desenvolvida em Oxford no início do próximo ano.
Doria ainda estimou que, caso não hajam atrasos nas etapas de testes, liberações e imunização da população, todos poderão retornar à normalidade em abril de 2021. Entretanto vale dizer que é preciso ponderar, afinal a última fase de testes envolve expor os voluntários que receberam o placebo e a vacina ao vírus para testar a eficácia dela e essa fase pode levar mais tempo do que o esperado.
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