19 Abril 2024
No primeiro semestre desse ano, quando a pandemia do novo coronavírus se expandiu para fora da Ásia, Google e Apple se uniram para criar ferramentas efetivas de rastreio do contágio. Assim, nasceu dessa parceria uma API que pode ser usada por sistemas públicos de saúde para traçarem medidas de prevenção e auxílio, evitando novas ondas de contaminação.
Agora, no final de julho, essa API está recebendo alguns ajustes. O foco da atualização é tornar o uso das informações mais intuitivo por parte dos governos que utilizam o serviço em seus aplicativos de saúde. O Google inclusive redesenhou seu guia técnico interativo para tornar mais fácil a assimilação das possibilidades dessa API.
De forma geral, o update traz a possibilidade facilitada da interoperabilidade da ferramenta entre países e estados, além de ter refinado a precisão da localização e dos dispositivos ao redor de um usuário a partir do sensor Bluetooth.
- Quando uma exposição é detectada, as autoridades públicas de saúde agora têm mais flexibilidade na determinação do nível de risco associado a essa exposição com base nas informações técnicas da API.
- Os valores de calibração do Bluetooth para centenas de dispositivos foram atualizados para melhorar a detecção de dispositivos próximos.
- A API agora oferece suporte à interoperabilidade entre países, seguindo o feedback dos governos que lançaram os aplicativos de "Notificação de Exposição".
- Para ajudar as autoridades de saúde pública a criar aplicativos com mais eficiência, adicionamos aprimoramentos de confiabilidade para aplicativos e ferramentas de depuração para desenvolvedores.
- Melhoramos a clareza, a transparência e o controle para os usuários. Por exemplo, as configurações de Notificações de exposição no Android agora incluem uma simples ativação / desativação na parte superior da página. Além disso, os usuários também verão um lembrete periódico se o ENS estiver ativado.
O Google destaca que a API já vem sendo adotada por pelo menos 16 países na África, Ásia, América do Norte e Sul.
O Brasil ainda não desenvolveu uma ferramenta que se apoie nessa API. Aliás, muitos países estão adotando soluções proprietárias, deixando de lado esse modelo de rastreamento da doença criado pela gigante de buscas e a Maçã.
E você, o que acha desse produto desenhado para rastrear a possibilidade de contágio dos usuários? Conte para a gente nos comentários!
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