Segurança 17 Ago
Enquanto o TikTok está, finalmente, diante de uma saída para seu banimento dos Estados Unidos, após o aplicativo chegar a um possível acordo com o Walmart e a Oracle, com a “benção” do presidente norte-americano Donald Trump, o mesmo não pode ser dito do WeChat – mensageiro que também possui origem chinesa.
Assim como o TikTok, o aplicativo também recebeu, em agosto, um prazo de 45 dias para resolver as pendências com o país, caso contrário seria banido e seus downloads na Playstore, do Google, e App Store, da Apple, seriam bloqueados.
O prazo chegaria ao fim hoje (20), data na qual o aplicativo finalmente seria bloqueado para novos downloads. No entanto, a decisão de uma juíza da California pode adiar essa sentença. A magistrada, Laurel Beeler, disse em seu relatório que alguns usuários do aplicativo de mensagens apresentaram “questões sérias relacionadas ao mérito da reivindicação da Primeira Emenda, o equilíbrio das dificuldades favorece os demandantes.”
Esse grupo em questão relatou que a proibição violaria o devido processo legal e os direitos de liberdade de expressão dos usuários e abriu um processo judicial no mês passado contra o banimento do aplicativo. A ação discorre que um grupo grande de usuários do WeChat nos Estados Unidos, que são o chineses-americanos, seriam prejudicados com o bloqueio, já que poderiam perder a comunicação com seus amigos e parentes que vivem na China.
O processo explica, ainda que o WeChat é “o principal aplicativo que os falantes de chinês nos EUA usam para participar da vida social conectando-se com entes queridos, compartilhando momentos especiais, discutindo ideias, recebendo notícias recentes e participando de discussões políticas.”
Após a liminar, que bloqueou a ordem do Departamento de Comércio que proibia os downloads do WeChat nos Estados Unidos, o órgão ainda não se manifestou sobre a decisão da juíza.
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