Economia e mercado 01 Dez
Enquanto a FDA - órgão equivalente a Anvisa nos Estados Unidos - aprova o uso emergencial da vacina da Pfizer-BioNTech, o Uber começa a se movimentar em busca de vacinar seus motoristas. A informação foi confirmada após o CEO da empresa, Dara Khosrowshahi, enviar uma carta aos 50 governadores.
De acordo com o executivo, por mais que os motoristas de aplicativo não sejam considerados um público prioritário pelo Centro de Controle de Doenças (CDC), os governos estaduais podem auxiliar na imunização dos trabalhadores. Isso porque eles são "a salvação para muitas comunidades".
Nos últimos nove meses, esses trabalhadores foram essenciais para muitas cidades. Eles transportaram profissionais de saúde para hospitais, entregaram alimentos para pessoas em distanciamento social e ajudaram milhares de restaurantes a superar a crise. O trabalho de entregadores e motoristas hoje é considerado essencial.
Em linhas gerais, a carta do executivo solicita aos estados a vacinação antecipada e também gratuita. Para que isso aconteça, a plataforma Uber se ofereceu para compartilhar informações, planejar a logística e até mesmo encorajar o público a se vacinar.
O Uber está pronto para fazer tudo o que pudermos - alavancando nossa tecnologia, nossa experiência logística e nossos recursos - para ajudar a proteger as pessoas que trabalham em nossa plataforma e levar as vacinas ao público da forma mais rápida e eficiente possível.
Por enquanto, o CDC dos Estados Unidos e os governadores não se manifestaram sobre o assunto. Além disso, o Uber não informou se adotará a mesma postura quando a vacina estiver disponível no Brasil.
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