O coronavírus já fez mais de 182 mil vítimas no Brasil segundo informações do consórcio dos veículos de imprensa e hoje o Ministério da Saúde está fazendo um pronunciamento histórico anunciando o plano de vacinação para combater a COVID-19 no país. Uma coletiva de imprensa foi realizada hoje pela manhã onde mais detalhes foram dados para o plano que já foi divulgado na última sexta-feira (11).

Segundo o documento entregue ao Supremo Tribunal Federal, o início da vacinação ocorrerá 5 dias após a aprovação da Anvisa, que deve levar 10 dias para dar sinal verde para um imunizante após recebimento dos resultados dos testes.

O plano de vacinação assinado por Eduardo Pazuello abrangerá uma etapa inicial com dois grupos prioritários divididos em:

• Idosos com idade igual ou superior a 75 anos, profissionais de saúde, indígenas, idosos em residência por longo período com 60 anos ou mais;
• Idosos com idade entre 60 e 74 anos, portadores de comorbidades, seguranças e professores.

A imunização de toda a população brasileira deve levar 16 meses de acordo com estimativas do Ministério da Saúde.

O governo prevê que 100,4 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca e de Oxford devem estar disponíveis até julho de 2021, com a adição de mais 30 milhões de doses por mês no segundo semestre do ano que vem.

Mais 70 milhões de doses da vacina da Pfizer devem estar disponíveis ainda em 2021, isso sem contar o consórcio Covax, do qual o Brasil deve receber 42,5 milhões de doses que ainda não tem data prevista para chegar ao país.

Há poucos minutos, o Governo Federal abriu uma licitação no Diário Oficial da União para a compra de mais de 330 milhões de seringas e agulhas que serão utilizadas durante a imunização.

O documento determina que as propostas de fornecedores interessados em competir devem ser enviadas a partir de hoje e serão abertas somente às 9h de 29 de dezembro de 2020. Segundo Arnaldo Medeiros, secretário de Vigilância Sanitária e Saúde, o governo investirá R$ 80 milhões nessa compra.