
Tech 14 Dez
16 de dezembro de 2020 53
Poucas horas após anunciar o plano de vacinação contra a COVID-19, o presidente Jair Bolsonaro revelou em uma entrevista que pediu ao Ministério da Saúde para divulgar quais os riscos relacionados a vacinação contra o coronavírus.
O pedido foi revelado hoje em entrevista à Band, onde o presidente afirmou:
Lá no meio dessa bula está escrito que a empresa não se responsabiliza por qualquer efeito colateral. Isso acende uma luz amarela. A gente começa a perguntar para o povo: você vai tomar essa vacina?
É um fato prático que uma vacina pode gerar efeitos colaterais, entretanto até o momento evidências divulgadas mostraram que eles atingem uma parcela muito pequena da população, com os últimos casos registrados pela vacina da Pfizer no Reino Unido, onde dois pacientes apresentaram reações alérgicas, mas já estão bem e o governo local já está tomando precauções para evitar novos incidentes.
Além disso, é preciso dizer que a FDA, que equivale à Anvisa nos EUA, já autorizou a aplicação emergencial da vacina da Pfizer. Segundo ela, as reações são mínimas e apenas envolvem "dor no local da aplicação, dor de cabeça, muscular, cansaço, dores nas articulações, calafrios e febre, que são mais comuns após receber a segunda dose da vacina" e ocorreram em uma parcela pequena de pacientes.
Por outro lado, Jair Bolsonaro continua defendendo o tratamento com Cloroquina, que já foi até mesmo proibida pelos médicos do Hospital Albert Einstein nesse tipo de caso por não apresentar eficária no combate ao coronavírus segundo a The Lancet. O tratamento utilizando a droga também foi revogado nos EUA recentemente.
Bolsonaro segue afirmando e se referindo a respeito do tratamento utilizando a Cloroquina:
"Eu não sou contra a vacina, mas sou plenamente favorável a esse tratamento preventivo que a gente tem no Brasil."
Os planos do presidente ainda incluem um termo de responsabilidade que deve ser assinado por cada pessoa que deseje tomar uma vacina contra o coronavírus. Mesma medida adotada para o uso da Cloroquina, que diferente do imunizante não tem eficácia comprovada e ainda pode causar disfunção cardíaca, segundo um teste realizado no Brasil, que resultou na morte de 11 pacientes.
Entretanto, é interessante mencionar que o presidente nunca pediu que o Ministério da Saúde realizasse o mesmo aviso sobre a Cloroquina, que pode causar efeitos ainda mais graves no organismo.
No Brasil, governadores já pediram pela autorização emergencial do imunizante da Pfizer, que pode ser aprovada em 10 dias, segundo a Anvisa. Eduardo Pazuello, Ministro da Saúde, afirma que a vacinação deve começar 5 dias após essa aprovação, iniciando com grupos prioritários envolvendo maiores de 60 anos, profissionais da saúde, portadores de comorbidades, professores, seguranças e indígenas.
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