
Segurança 22 Dez
24 de dezembro de 2020 8
O Governo de SP anunciou ontem (23) que a vacina chinesa CoronaVac é eficaz logo após a terceira fase de testes ser concluída. Entretanto, ao invés de enviar os resultados desses testes à Anvisa, o governo do estado prorrogou mais uma vez a entrega desses relatórios. Entenda agora quais as justificativas para esse movimento que vai de encontro à pressa para liberação do imunizante para o público devido à crise causada pelo coronavírus.
Esta é a segunda vez que o Governo de SP adia a entrega dos resultados dos testes realizados. A expectativa é que os relatórios fossem entregues ontem (23) desde a última prorrogação que pediu mais 8 dias para o envio.
Dimas Covas afirma que o prazo foi adiado novamente devido a uma cláusula do contrato assinado com a Sinovac e o Instituto Butantan:
Essa base de dados foi transferida na manhã de hoje para que eles (Sinovac) possam proceder a essa análise o mais rapidamente o possível e aí apresentar os dados, não só à NMPA, mas para que nós possamos apresentar esses dados também à nossa Anvisa.
De acordo com Covas, o contrato determina que o resultado dos estudos seja apresentado em conjunto, por isso ele afirmou que a Sinovac "solicitou que não houvesse a divulgação do número pelo motivo que eles necessitam analisar cada um dos casos para poder aplicar esses casos à agência NMPA, que é a Anvisa da China."
O Governo de SP não divulgou qual a porcentagem de eficácia da vacina chinesa, mas Covas e Jean Gorinchteyn, Secretário de Saúde do Estado de SP, afirmam que ela é superior a 50%, que é o mínimo estabelecido pela OMS para a aprovação de um imunizante de forma emergencial.
Vale dizer ainda que Gorinchteyn disse que a eficácia da vacina produzida pela Sinovac em conjunto com o Butantan foi diferente da apresentada por estudos de outros países onde ela pode ser utilizada e isso foi um fator que impediu a divulgação desses números hoje.
Nas palavras do secretário:
Eles entenderam que o fato de nós termos eficácia superior a isso, porém diferente de outros países em que essa vacina está em uso, merece uma reavaliação. Não pode ter um eficácia aqui, uma lá e outra 'acolá'. É isso que a própria empresa entendeu. Ela quer isonomia. Ela quer que todos os resultados sejam iguais, sem nenhuma disparidade.
Finalizando, Gorinchteyn afirmou que os dados obtidos até o momento já seriam suficientes para enviar o pedido à Anvisa para aprovação emergencial da vacina, mas que o governo precisa ter cautela e respeitar os trâmites burocráticos. Apesar disso, o secretário voltou a afirmar que a vacinação em 25 de janeiro irá ocorrer no estado de São Paulo conforme o previsto, mas que tudo ocorrerá com a aprovação das entidades regulatórias necessárias.
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