Enquanto algumas vacinas já estão aprovadas em diversos países, a solução proposta pela parceria entre Oxford e AstraZeneca deverá ser validada nessa semana no Reino Unido para tratamento da população.

Em um primeiro momento, a última fase dos testes clínicos mostrou que o produto AZD 1222 teria eficácia de 62% quando administrado em voluntários em duas doses. Curiosamente os números chegaram a 90% quando foi aplicada uma meia dose, e tempos depois uma segunda dose completa.

Esses resultados, porém, são imprecisos e derivados de um erro humano. Em uma nova rodada de avaliação, a parceria chegou aos números corretos, que segundo a Soriot seriam de 100%, ao menos na prevenção de quadros graves e fatais da doença, uma notícia ótima para o combate à pandemia.

Vacinas já aprovadas em alguns países, como o próprio Reino Unido, já mostram eficácia acima de 90%, o que é um ótimo percentual de imunização. Soluções como as vacinas gripais nacionais, por exemplo, não atingem essa taxa de êxito, e são igualmente importantes para a imunização da população. Critérios para aprovação de uma vacina geralmente exigem eficácia acima dos 50%.

A aprovação da vacina de Oxford/AstraZeneca é importante porque, diferentemente de outros compostos, ela pode ser armazenada em geladeiras convencionais de vacinas, com temperaturas entre 2ºC e 8ºC. Isso ajuda a torná-la mais barata, em média US$ 4 pela dose.

Algumas vacinas já aprovadas trazem problemas logísticos pela necessidade de armazenamento em temperaturas de -70ºC.

Vale lembrar, São Paulo pretende revelar até 7 de janeiro os dados clínicos da CoronaVac no Brasil. Na Turquia a eficácia de imunização ultrapassou os 90%, mas o Instituto Butantã deverá mostrar números nacionais abaixo dos 90% por pequenas informações já reveladas.

E você, o que acha da atual corrida das vacinas? Conte para a gente nos comentários!