O Reino Unido já iniciou sua campanha de vacinação contra a Covid-19. Em um primeiro momento a região autorizou o uso do imunizante da Pfizer, mas logo o órgão regulamentador local autorizou o uso também da solução desenvolvida por Oxford e AstraZeneca. E eles foram rápidos em iniciar a distribuição do insumo à população.

O primeiro cidadão a receber a segunda vacina autorizada foi Brian Pinker, de 82 anos e por isso em um dos grupos mais prioritários para receber o imunizante.

Apesar de comemorar a chegada de mais um forte aliado no combate à Covid-19, o Reino Unido alerta que cuidados básicos devem ser mantidos. Nenhuma das vacinas fornece proteção imediata, levando em média duas semanas até que o organismo do vacinado esteja realmente protegido contra a doença.

Como as campanhas de vacinação ainda miram grupos prioritários, não se pode falar, também, em imunidade coletiva nesse momento, com medidas de isolamento social sendo totalmente necessárias para a contenção do avanço do novo coronavírus.

A vacina de Oxford/AstraZeneca apresentou 100% de eficácia na prevenção de quadros graves da Covid-19, situação que mais preocupa autoridades de saúde pois são os casos que levam à ocupação de leitos de UTI e mortes.

No Brasil, a Fundação FioCruz deverá entregar o primeiro milhão de doses desse insumo em fevereiro. Há um acordo de transferência de tecnologia para que o produto seja desenvolvido no Brasil. Isso, porém, depende de regulamentações da Anvisa.

Por aqui, o Ministério da Saúde tem a pretensão de iniciar uma campanha de vacinação contra a doença entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro. São Paulo, porém, já tem dia exato para iniciar a sua campanha estadual: 25 de janeiro.

E você, está ansioso pela chegada das vacinas ao Brasil? Conte para a gente nos comentários!