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Coronavírus: Instituto Butantan revela que Coronavac atinge eficácia global de 50,38%

12 de janeiro de 2021 69

Atualização (12/01/2021 às 15h35) - Renan Dores

Depois de anunciar que a CoronaVac apresenta eficiência de 78% em casos leves da COVID-19, o Insituto Butantan anunciou em conferência realizada na tarde desta terça (12) que a eficiência global do medicamento é de 50,38%. O novo número é baseado em cálculos realizados com todos os casos, incluindo leves e graves, e atende às exigências mínimas de 50% impostas pela Anvisa e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Ao apresentar os novos resultados, Ricardo Palácios, diretor de pesquisa do Butantan, afirmou que “a gente tinha previsto que a vacina tinha que ter uma eficácia menor em casos mais leves e uma eficácia maior em casos moderados e graves. Nós conseguimos demonstrar esse efeito biológico esperado. Esta é uma vacina eficaz. Temos uma vacina que consegue controlar a pandemia através deste efeito esperado, que é a diminuição da intensidade da doença clínica”.

Os casos da COVID-19 são classificados em 10 graus, sendo 0 os pacientes não infectados e 10 os contaminados que vêm a óbito. Para chegar ao número de 78%, o Butantan levou em conta apenas casos a partir do grau 3, que requerem hospitalização. Para o resultado de hoje, de 50,38%, o órgão também considerou casos do grau 2, que não requerem auxílio. Assintomáticos, pertencentes ao grau 1, não entram na contagem.


“[O teste] não é a vida real exatamente. É um teste artificial, no qual selecionamos dentro das populações possíveis, selecionamos aquela população que a vacina poderia ser testada com a barra mais alta", disse Palácios, lembrando que os testes foram realizados com mais de 12.500 profissionais de saúde que estão à frente da linha de combate à doença.

"A gente quer comparar os diferentes estudos, mas é o mesmo que comparar uma pessoa que faz uma corrida de 1km em um trecho plano e uma pessoa que faz uma corrida de 1 km em um trecho íngreme e cheio de obstáculos. Fizemos deliberadamente para colocar o teste mais difícil para essa vacina, porque se a vacina resistir a esse teste, iria se comportar infinitamente melhor em níveis comunitários”, concluiu.

Vale lembrar que testes realizados na Indonésia indicaram uma eficácia global de 65,3%, permitindo assim que a vacinação emergencial no país fosse liberada. O presidente Joko Widodo será um dos primeiros vacinados no início da campanha nesta quarta-feira, 13 de janeiro.

Conclusões dos testes da CoronaVac apresentadas pelo Instituto Butantan na conferência desta terça (12).

Diferente de vacinas como a da Pfizer ou da Moderna, que utilizam o RNA mensageiro do novo Coronavírus, a CoronaVac utiliza o próprio Sars-CoV-2 desativado, um método tradicional também utilizado em vacinas para combater outras doenças, como a gripe. O medicamento é desenvolvido pelo laboratório chinês SinoVac em parceria com o Insituto Butantan, vinculado ao Governo do Estado de São Paulo.

Matéria original - 07/01/2021 às 11h41

O Instituto Butantan pretendia apresentar os dados da eficácia da Coronavac no Brasil ainda em dezembro, mas decidiu postergar para esse início de ano, levantando rumores de que a vacina não apresentaria altos índices de imunização coletiva.

Na ocasião, o órgão do governo de São Paulo só havia confirmado que a eficácia estava acima dos 50%, o que mesmo assim não animou muito já que países como a Turquia apresentaram dados recentes mostrando eficácia acima de 90% do mesmo imunizante por lá.

O mistério chegou ao fim hoje (07), quando finalmente o instituto revelou que, nos testes clínicos providenciados no Brasil, a vacina atingiu percentual de eficácia de 78%.


Esse valor é mais do que suficiente segundo parâmetros liberados pela própria Anvisa há alguns meses, que ditou que imunizantes podem ser analisados para aprovações emergenciais ou não se mostrarem eficácia acima de 50% em pesquisas técnicas.

O Instituto Butantan está reunido com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária para protocolar pedido de uso emergencial do imunizante, que também será produzido por ele.

Vale lembrar, São Paulo tem a pretensão de iniciar uma campanha de vacinação com grupos prioritários em 25 de janeiro. João Dória (PSDB), governador de São Paulo, fez o anúncio ainda em dezembro de 2020.

Já nacionalmente, o Ministério da Saúde está trabalhando com uma data entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro para iniciar uma campanha nacional de vacinação contra a Covid-19, por mais que alguns trâmites burocráticos pareçam atualmente emperrados.

E você, está ansioso para ser vacinado contra a Covid-19? Conte para a gente nos comentários!


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