Segurança 05 Fev
O ministro das comunicações, Fábio Faria, está fazendo uma série de viagens internacionais em busca de visitar as principais fornecedoras de equipamentos para a rede 5G. A China está sendo a última escala na tour, que já passou por Suécia, Finlândia e Japão.
No entanto, o ministro foi muito criticado pelos apoiadores do governo do presidente Bolsonaro. Isso porque eles alegam que o 5G estaria sendo usado para fins políticos, ou seja, o Brasil aceitaria o 5G da Huawei em troca de mais insumos para a vacina.
Assim como na Suécia, a #Missão5G aproveitou a agenda na China para reforçar o pleito por insumos para vacinas, a pedido do PR @jairbolsonaro. Confirmaram o envio de 2 remessas de insumos de AstraZeneca até o fim do mês para fabricação de 13 milhões de novas doses aos brasileiros. - disse o ministro em um tuíte.
Pouco tempo depois, em resposta aos diversos questionamentos, o ministro usou as suas redes sociais para confirmar que realmente pediu vacinas, mas que isso nada tem a ver com o 5G.
Para os desavisados: a viagem do 5G foi p conhecermos, in loco, todas as tecnologias existentes no mundo.
— Fábio Faria 🇧🇷🇧🇷🇧🇷 (@fabiofaria5555) February 11, 2021
O leilão será feito em junho pela Anatel. O TCU fiscaliza e o PR Bolsonaro decide.
Pedimos vacinas na Suécia e na China e isso NADA teve a ver com o 5G.
O 5G é inegociável.
O leilão do 5G deve continuar no centro dos debates durante os próximos meses. Isso porque o governo brasileiro realmente tem tratado do assunto com diversos fornecedores, incluindo até mesmo a sul-coreana Samsung.
Como o edital não prevê qualquer sanção contra a Huawei, a ala ideológica tem criticado o governo Bolsonaro por ceder aos chineses. Entretanto, pessoas que possuem acesso ao ministro comentaram que a visita à China aconteceu de forma rápida e impressionou pela importância do tema para o país.
A comitiva brasileira visitou a cidade de Shenzhen onde a Huawei demonstrou as utilidades da rede 5G. Uma das aplicações mais interessantes aconteceu logo na chegada do ministro:
Shenzhen conta com a maior cobertura 5G da China. Por isso, a comitiva não precisou ser acompanhada por batedores. Isso porque o uso do 5G da Huawei permitiu uma comunicação entre veículos e os sinais de trânsito, que abriam o caminho e fechavam cruzamentos à medida em que eles se aproximavam.
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