Google 22 Fev
Após o incidente da invasão do Congresso dos Estados Unidos, o Google tomou medidas drásticas contra o que considerou uma escalada do extremismo no país. A empresa anunciou a proibição da veiculação de propaganda política por meio de todos os seus canais.
Agora, após considerar que a situação nos EUA já voltou ao normal, o Google anunciou aos seus acionistas e parceiros de publicidade que a propaganda política voltará a ser permitida nesta quarta-feira (24).
O Google continuará a aplicar rigorosamente nossas políticas de anúncios, que proíbem estritamente informações comprovadamente falsas que podem prejudicar significativamente a confiança nas eleições ou no processo democrático.
Segundo pessoas que tem acesso aos executivos da empresa, a pressão política tem crescido muito nas últimas semanas.
A receita publicitária com anúncios de campanhas e candidatos sempre foi muito alta. Isso porque nos EUA é permitido que um partido realize primárias e veicule anúncios muito antes do ano eleitoral.
Por enquanto, apenas o Google deve voltar a veicular anúncios políticos, uma vez que o Facebook continua empenhado em manter a proibição. Outro detalhe importante é que o partido republicano não esconde que está irritado com o posicionamento das duas gigantes da publicidade online.
Com o Senado livrando Donald Trump do Impeachment, o ex-presidente deve voltar a ativa ainda nesta semana. Ele deve usar o seu discurso no CPAC para mandar uma mensagem aos EUA: "Posso estar fora do Twitter e do salão oval, mas ainda estou no comando [do partido Republicano]".
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