Tech 23 Mar
A polícia chinesa trabalhou em parceria com o Tencent, maior e mais utilizado portal de serviços de Internet da China, para combater o que pode ter sido o maior esquema de venda de trapaças em jogos eletrônicos do mundo. O site que vendia as assinaturas ilegais cobrava entre 10 e 200 dólares de usuários em vários países.
As trapaças já provaram ser um dos grandes problemas dos games. A pesquisa Global Gaming Survey, conduzida pela empresa Irdeto, que inclusive é a criadora da tecnologia anti-cheat Denuvo, 77% dos usuários de videogames da categoria multiplayer afirmaram que jogos com suspeita de cheats são menos atrativos.
A quadrilha detida na China criou e vendeu trapaças para jogos como "Overwatch" e "Call of Duty Mobile", faturou cerca de 76 milhões de dólares (aproximadamente R$ 437 milhões) cobrando assinaturas dos clientes.
As desenvolvedoras de jogos tentam ao máximo evitar a presença de cheats nas jogatinas. O game Apex Legends, por exemplo, já puniu cerca de 350 mil jogadores por trapacearem, a Sony, fabricante do PlayStation 5, anunciou que a tecnologia anti-cheat Denuvo fará parte do software do console.
Dois dos cheats mais comuns são o chamado “aimbot”, um sistema que permite disparos mais precisos de competidores sem a necessidade de mirar manualmente, e o “wall hack”, que permite ao usuário ver a localização de outros jogadores no jogo e atacá-los através de objetos opacos como paredes.
Outros truques permitem que os usuários se escondam e ganhem por padrão ou se curem infinitamente, sem nunca serem eliminados do jogo por outros competidores.
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