Relatos de smartphones defeituosos que geram explosões perigosas não são raros. No início do último mês de março, a Apple foi processada devido à explosão de um iPhone X na Austrália, e mais recentemente no mês de abril, um J5 Prime da Samsung explodiu na bolsa do proprietário com flagra em vídeo.

Outro relato de acidente causado por um dispositivo vem do Texas, Estados Unidos — o usuário Robert Franklin processou a Apple devido à explosão de seu iPhone 6 em 2019. Conforme apontam os documentos mais recentes, o texano exige uma indenização de US$ 5 milhões da empresa.

Conforme relatado, Franklin estava ouvindo música em seu iPhone 6, adquirido em 2018, quando a faixa começou a falhar. O usuário apanhou o telefone para verificar e este explodiu, queimando o rosto do usuário e causando sérios ferimentos em seus olhos e braços — em tentativa de atenuar sua queda devido à força da explosão.

De acordo com a ação, finalmente apresentada na última quinta-feira (06) no Tribunal Distrital do Leste do Texas, o dispositivo continha um defeito de fabricação que o tornava incapaz de executar suas funções de forma segura, sob o risco de incêndio e explosão.

O autor do processo expressa que sofreu danos econômicos para, além de substituir seu celular, arcar com as despesas do tratamento médico de suas lesões. Para mais, a Apple estaria violando as leis nacionais por vender um produto não comercializável, além de desrespeitar o conteúdo de sua própria garantia.

É provável que a justiça americana favoreça Robert Franklin no tribunal, da mesma forma que diversas outras vítimas de explosões e incêndios causados por peças defeituosas do iPhone saíram vitoriosas em seus casos. Honorários de advogados e custos judiciais ademais deverão ser inclusos na indenização milionária sugerida.

Sendo mais um dos processos em andamento que envolvem seu nome, a empresa de Cupertino segue em batalha judicial com a Epic Games devido a uma suposta prática anticompetitiva das políticas da App Store.