Tech 28 Mar
Com mais de 36 milhões de brasileiros já inoculados pela primeira dose de uma vacina contra o coronavírus, o programa de imunização segue em ritmo lento. Algumas regiões, contudo, ampliam o atendimento para os grupos prioritários de forma que supra a demanda.
Na última quarta-feira (12), o governo de São Paulo anunciou que ampliará o número de postos de vacinação através de instalações em estações de trem, metrô e ônibus, permitindo a imunização de pessoas entre 45 e 49 anos de idade e/ou com comorbidades, conforme anunciado em coletiva de imprensa pelo governador João Doria (PSDB/SP).
Os postos serão instalados em estações de trem e metrô da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), além de terminais das linhas de ônibus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) de São Paulo e aplicarão a primeira dose nos grupos prioritários previstos no Plano Estadual de Imunização (PEI).
Inicialmente, apenas terminais da Zona Leste de São Paulo serão contemplados. As estações Itaim Paulista, Jardim Helena-Vila Mara e São Miguel Paulista (Linha 12-Safira), além da estação Guaianases (Linha 11-Coral) da CPTM contam com postos disponíveis a partir desta quinta-feira (13). O atendimento ocorrerá das 09h30 às 17h00.
Durante o mesmo horário, postos de vacinação provisórios na estação Corinthians-Itaquera (Linha 3-Vermelha) e no Terminal de Ônibus São Mateus da EMTU estarão em funcionamento.
Na próxima segunda-feira (17), novos postos de vacinação serão instalados nas estações da Linha 4-Amarela — Pinheiros e Butantã, localizadas na Zona Oeste; e República, localizada no centro de São Paulo. O governo recomenda o pré-cadastro através do site oficial do Vacina Já para um atendimento mais célere.
É importante salientar que as pessoas com comorbidades devem apresentar um documento que comprove sua condição de risco — exames, receitas, relatórios e prescrições médicas são válidos, bem como o cadastro previamente efetuado em unidades básicas de saúde.
Você pode acompanhar o relatório diário de casos de coronavírus no Brasil aqui.
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