Tech 12 Mai
Confirmando o noticiado anteriormente, o Ministério da Saúde divulgou hoje a assinatura de um contrato para a compra de um novo lote de mais de 100 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Pfizer em conjunto com a BioNTech. Confira agora quando estas doses devem chegar ao Brasil e como a vacinação deve proceder.
As negociações com a Pfizer demoraram a avançar nos últimos meses, mas agora finalmente o Ministério da Saúde anunciou o contrato firmado com a empresa para o fornecimento das mais de 100 milhões de doses, que de acordo com o extrato de dispensa de licitação publicado no Diário Oficial da União deve ter custado R$ 6,6 bilhões.
Infelizmente o governo não divulgou detalhes a respeito da negociação que ocorreu nos últimos dias, mas o ministro da Saúde afirmou que o objetivo é vacinar toda a população adulta até o fim de 2021.
O contrato foi assinado após o depoimento de Carlos Murillo, ex-presidente da Pfizer, à CPI da Covid-19, onde ele afirmou que a empresa enviou 5 propostas de contrato ao governo brasileiro em 2020 ofertando 70 milhões de doses de vacina, todas rejeitadas pelo Ministério da Saúde. Se o governo tivesse aceitado alguma delas, já teríamos o imunizante desde dezembro.
A justificativa para a rejeição, segundo Eduardo Pazuello, que era ministro da Saúde na época, foram as cláusulas impostas pela Pfizer, que foram consideradas injustas pelo governo. Porém, a empresa afirmou que elas eram as mesmas adotadas em negociações com outros países naquele momento.
Este será o segundo contrato firmado com o governo com a Pfizer, onde o primeiro já envolveu 100 milhões de doses de vacina que serão entregues até setembro e já começaram a ser distribuídas em abril. Já o novo lote adquirido hoje deve ser entregue entre setembro e dezembro.
Até o momento, 11,7% da população brasileira foi vacinada com duas doses de imunizante, o que equivale a 18,8 milhões de pessoas. A vacina da Pfizer deve ser administrada em duas aplicações com intervalo de 3 meses entre elas.
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