Tech 19 Abr
No início de maio o site do Supremo Tribunal Federal (STF) sofreu um ataque hacker que o tirou do ar. Naquele momento nenhum detalhe sobre o ocorrido foi divulgado, mas hoje novas informações foram divulgadas pela Polícia Federal (PF), que realizou a Operação LEET e prendeu suspeitos de terem orquestrado a operação.
A Operação LEET foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes e foi a responsável por identificar os endereços de onde partiram os ataques, que resultaram na emissão de 5 mandados de busca e apreensão e 3 de prisão temporária contra suspeitos de terem participado do ataque.
Os mandados foram destinados às seguintes cidades: Itumbiara em Goiás, Bragança Paulista em São Paulo, Belém do São Francisco, Jaboatão dos Guararapes e Olinda, as três últimas de Pernambuco. Infelizmente o suspeito que foi procurado em Pernambuco não foi localizado pela polícia.
Os investigados pela Operação LEET responderão pelos seguintes crimes:
- Invasão de dispositivo eletrônico
- Associação criminosa
Os responsáveis pelo ataque hacker podem ser penalizados com até 5 anos de prisão.
Recordando brevemente sobre o ataque, a principal suspeita é que ele tenha envolvido uma injeção de SQL no sistema do STF, o que derrubou o site e fez com que a seguinte mensagem fosse exibida ao tentar acessá-lo.
O Supremo Tribunal Federal identificou um acesso fora do padrão em seu portal nesta quinta-feira (6). Para garantir a segurança das informações, o site foi retirado do ar para usuários externos e foram iniciadas análises em diversas de suas páginas.
Até o momento a PF não revelou mais detalhes sobre a identidade dos envolvidos no ataque, mas a investigação deve trazer mais informações ao público nos próximos dias, visto que a maioria destes dados ainda estão sob proteção de justiça por conta da investigação.
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