Diversos imunizantes já estão sendo utilizados para evitar infecções pelo coronavírus e agora novos estudos sobre as vacinas estão sendo divulgados, um deles apontando que a eficácia da criada em Oxford em parceria com a AstraZeneca pode ser ampliada em até 18 vezes com um intervalo maior entre a aplicação das duas doses.

O estudo foi realizado pela própria Universidade de Oxford e mostrou que um intervalo de 45 semanas entre as duas primeiras aplicações pode resultar numa resposta imunológica até 18 vezes mais forte. Dessa forma, segunda dose seria aplicada 11 meses após a segunda, criando uma imunidade ainda maior.

Além disso, outro estudo realizado pela mesma instituição indicou que a vacina também tem eficácia aprimorada com a aplicação de um reforço, que seria uma terceira dose. Neste caso a eficácia é ampliada em 6 vezes. Apesar disso, pesquisadores não indicam o uso desta dose para imunização da população, visto que as vacinas já estão escassas atualmente.

Dessa forma, Teresa Lambe, professora associada de Oxford, descartou a necessidade de uma campanha de reforço no momento, pois "não é isso que os dados estão apontando."

Os dados da efetividade no mundo real mostram que essas vacinas têm um grande impacto contra a hospitalização. E há tantos países ao redor do mundo que ainda não aplicaram uma dose, então, no momento, acho que essas doses deveriam ir para esses países.

Por outro lado, a pesquisa também apontou que a aplicação da terceira dose torna o imunizante mais eficaz contra as variantes inglesa, sul-africana e indiana, que agora são identificadas como alfa, beta e delta, respectivamente.