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Coronavírus: número de nascimentos no Brasil em 2020 foi o menor registrado em 26 anos

09 de agosto de 2021 13

A pandemia de coronavírus impactou o mundo que conhecíamos em diversos aspectos. Indo além de questões sociais, econômicas e até psicológicas, o isolamento social imposto pela Covid-19 transformou também as taxas de natalidade no Brasil.

De acordo com dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, o número de nascimentos no Brasil em 2020 foi o menor desde 1994. No total, 2.687.651 recém-nascidos foram registrados no ano passado. Houve uma queda de 5,66% em comparação com 2.849.146 nascidos em 2019.

Os dados de 2020 analisados mês a mês demonstram ainda que as maiores quedas percentuais ocorreram em novembro e dezembro, justamente nove e dez meses depois do coronavírus ser confirmado no Brasil. Nesses meses, a queda foi de 9%, quase o dobro da média do ano.

O impacto da pandemia no número de recém-nascidos foi maior até mesmo que o do surto de zika e microcefalia que afetou o país entre 2015 e 2016. Naquele período, em que muitos casais adiaram a gravidez por medo das sequelas deixadas pelo zika em algumas crianças, a queda de nascimentos foi de 5,3%.

A última vez que o Brasil registrou um número menor de nascimentos do que em 2020 foi há 26 anos: em 1994, 2.571.571 bebês nasceram. Esse número já vinha em processo de queda ou caminhava para estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado.

Entre 2018 e 2019, por exemplo, a diminuição no número de novos recém-nascidos havia sido de 3,2%. Já entre 2017 e 2018, o país tinha registrado leve alta de 0,7% nos nascimentos.

Ainda não é possível saber se as pessoas vão desistir do plano de ter filhos ou se ocorrerá um efeito inverso após essa queda.

Para Raquel Zanatta Coutinho, professora adjunta no Departamento de Demografia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ainda não é possível saber se as pessoas vão desistir do plano de ter filhos ou se ocorrerá um efeito inverso:

Pode ser que uma pandemia desse porte mude para sempre o desejo por crianças. Diante das inseguranças do mundo, pode ser que quem já estivesse tentado a não ter filhos decida de uma vez que a maternidade não é um bom caminho. Por outro lado, a pandemia pode aumentar a fecundidade na medida em que as mulheres perdem o pouco acesso que têm aos métodos de controle. Talvez tenha um ‘baby boom’ para alguns grupos.

Ao redor do mundo, a pandemia teve diferentes efeitos sobre o número de nascimentos. Uma análise feita pela The Economist em outubro observou uma tendência de queda nos nascimentos nos países de renda mais elevada, como Cingapura, enquanto o número estava em alta em regiões de renda mais reduzida, como Uganda.

Qual sua opinião sobre a queda de natalidade no Brasil? Acha que pode haver um novo "baby boom"?


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