Curiosidade 13 Jul
Um dos maiores roubos de criptomoedas já registrados finalmente foi solucionado. O criminoso que surrupiou US$ 600 milhões (R$ 3 bilhões) da Poly Network se rendeu após ter dados expostos ao ser descoberto por uma empresa de segurança digital. Confira agora os detalhes deste curioso caso que pode ser definido como o "roubo do século".
O roubo ocorreu em agosto de 2021, quando a Poly Network anunciou que R$ 3 bilhões foram removidos das suas carteiras digitais. Totalizando 2.858 tokens de ethereum, 6.610 moedas binance e US$ 85 milhões em tokens de USDC.
Important Notice:
— Poly Network (@PolyNetwork2) August 10, 2021
We are sorry to announce that #PolyNetwork was attacked on @BinanceChain @ethereum and @0xPolygon Assets had been transferred to hacker's following addresses:
ETH: 0xC8a65Fadf0e0dDAf421F28FEAb69Bf6E2E589963
BSC: 0x0D6e286A7cfD25E0c01fEe9756765D8033B32C71
Em resposta ao roubo, a empresa disse ao hacker:
Qualquer país considerará isso um grande crime econômico e você será perseguido.
Entretanto, o que fez o hacker se render foi a identificação dele pela Slowmist, empresa especializada em segurança blockchain, que conseguiu obter informações de IP, e-mail, fundos utilizados pelo criminoso em uma corretora chinesa e até mesmo a sua impressão digital.
Após perceber que foi identificado e seus dados foram expostos à Slowmist, o hacker enviou mensagens via Ethereum a Poly Network dizendo que estava pronto para se render e pediu carteiras multiassinaturas para depositar o valor roubado de volta.
A Poly afirma que já recebeu US$ 4 milhões do total roubado da seguinte forma:
- US$ 1 milhão em US Dollar Coin (USDC)
- US$ 1 milhão em USDC na Binance Smart Chain (BSC)
- US$ 2 milhões em Ethereum (ETH)
O restante do valor está sendo devolvido gradualmente pelo hacker, que não teve a identidade revelada pela Slowmist até o momento. Vale lembrar que a tendência do roubo de criptomoedas vem crescendo desde 2018 e deve aumentar ainda mais com o investimento cada vez mais crescente neste mercado, onde empresas já adquirem até usinas de energia para garantir sua mineração.
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