Segurança 13 Ago
Depois da primeira enorme corrida no desenvolvimento das principais vacinas contra a Covid-19, agora laboratórios e farmacêuticas se dedicam a encontrar uma nova geração de imunizantes que trabalhem com fontes e métodos diferentes. É o caso da vacina que está sendo produzida pela canadense Medicago e pela britânica GSK, que trabalha com um composto feito à base de plantas.
Esse imunizante acaba de entrar na fase final de testes no Brasil e usa uma planta nativa da Austrália, a Nicotiana benthamiana, uma espécie prima do tabaco. Esse composto já é usado na produção de promissoras vacinas contra o ébola.
A planta funciona como um biorreator e produz uma partícula não infecciosa que imita o Sars-CoV-2, sem utilizar o vírus vivo. Para isso, genes do agente infeccioso são injetados nas folhas e as células vegetais criam proteínas que simulam os vírus.
Leandro Agati, sócio-fundador e CEO da Science Valley — empresa à frente da pesquisa — contou à revista Forbes que não é possível garantir os benefícios, por enquanto, mas eles já possuem uma teoria do que deve ocorrer.
“Suspeitamos que a metodologia com célula de planta seja mais inofensiva, porque não interage com outras proteínas do nosso corpo e não produz eventos adversos com tanta intensidade como outros métodos que utilizam célula humanizada ou de inseto, por exemplo"
Desde maio, os testes da vacina da Medicago são realizados com a coordenação da Science Valley em um hospital paranaense. No estado, a previsão é englobar 700 voluntários com mias de 18 anos, saudáveis, que não tiverama doença, nem foram vacinados. Testes também são realizados no Distrito Federal, Minais Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.
E você, o que achou dessa pesquisa? Acredita que esse experimento vai produzir uma vacina eficaz? Deixe seu comentário!
Comentários