
Economia e mercado 05 Out
11 de outubro de 2021 0
Atualização (11/10/2021) por LL
A AstraZeneca anunciou resultados considerados positivos na terceira fase dos testes clínicos de seu próprio coquetel de anticorpos contra o coronavírus. O remédio vinha sendo produzido há meses e ainda em agosto já apresentava possibilidade de redução de até 77% nas chances de sintomas da Covid-19.
O medicamento AZD7442, segundo a farmacêutica, mostrou "redução estatisticamente satisfatória" dos "casos graves de Covid-19, ou das mortes pela doença, em comparação com um placebo em pacientes não hospitalizados com sintomas leves ou moderados".
De acordo com o laboratório, 90% dos participantes pertenciam a categorias de pacientes considerados com alto risco de desenvolver formas graves da Covid-19, incluindo aqueles com comorbidades. As 903 pessoas que participaram dos ensaios clínicos receberam o tratamento nos cinco dias que se seguiram ao surgimento dos primeiros sintomas.
A análise preliminar dos resultados mostra que "o AZD7442 reduziu o risco de desenvolver Covid-19 grave, ou mortal, em 67% dos casos, em comparação com o placebo", detalha o comunicado. A AstraZeneca apresentará os dados às autoridades de saúde e solicitou à FDA, agência americana que regula o setor de medicamentos e alimentos, que aprove o novo fármaco.
Texto original (20/08/2021)
A pandemia de coronavírus vem dando sinais de que está longe de um fim com o surgimento de variantes perigosas, como é o caso da Delta, considerada tão infecciosa quanto a catapora e que já provoca novas restrições na Europa e nos Estados Unidos.
Muito embora a vacinação tenha avançado de forma consistente no Brasil — já são mais de 50 milhões de pessoas totalmente imunizadas no país — e os resultados já sejam perceptíveis, com 31% dos municípios brasileiros sem registros de óbito por Covid-19 em julho, alternativas para frear a doença continuam sendo desenvolvidas.
É o caso de um novo medicamento da AstraZeneca que pode reduzir as chances de alguém desenvolver sintomas da Covid-19 em até 77%. A terapia com o coquetel de anticorpos pode ser uma alternativa para quem não pode tomar vacina ou não consegue obter proteção com os imunizantes.
A farmacêutica anunciou que o composto usa dois tipos diferentes de anticorpos descobertos pelo Vanderbilt University Medical Center. Trata-se de um medicamento que já havia sido testado antes, mas que não apresentou resultados em pessoas que estavam contaminadas.
No entanto, ao ser administrado antes da infecção, os números positivos apareceram. De acordo com a AstraZeneca, 75% dos participantes do estudo tinham doenças crônicas, muitas delas que deixam o sistema imunológico com uma resposta menor às vacinas, e mesmo assim o medicamento induziu bons resultados. Apenas cerca de 13% dos voluntários estavam vacinados contra a Covid-19.
Esse é o primeiro coquetel do tipo a apresentar resultados positivos em pacientes que ainda não tiveram Covid-19. Drogas semelhantes foram desenvolvidas pela Regeneron e pela Eli Lilly, mas ambos não são usados para prevenção da doença.
Vale pontuar, porém, que o coquetel da AstraZeneca é voltado para pacientes com o sistema imunológico fragilizado, como recém-transplantados e imunocomprometidos.
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