Apple 22 Set
É fora do comum, mas existem pais com ideias bem diferentes do que seja proteger e dar segurança a seu filho. Pois mesmo com a proibição e alegações do pai a respeito das vacinas contra o coronavírus, um adolescente de 12 anos ganhou, pelas mãos da justiça holandesa, o direito de tomar o imunizante.
O garoto, filho de um casal separado, teve apoio da mãe e preferiu se vacinar para poder visitar sua avó com segurança — que está com um câncer de pulmão em estágio final. No país, jovens de 12 a 17 anos podem escolher se vacinar desde que tenham autorização dos responsáveis e, no caso dos pais não chegarem a um acordo, a justiça do país pode tomar proferir uma sentença.
Trata-se de um dos primeiros casos no país e a decisão foi feito pelo juiz Bart Tromp, do Tribunal Distrital de Groningen, que concedeu a permissão devido aos “interesses envolvidos na vacinação, em particular o interesse do menor.” O magistrado ainda acrescentou, segundo o portal Medical Xpress, que os interesses do menino eram muito mais importantes do que qualquer possível recurso que os advogados do pai pudessem recorrer.
“O menino queria ser vacinado porque não queria ser infectado e queria limitar as chances de infectar outras pessoas”, afirma um trecho da sentença. Sem bases científicas, o pai afirmou que as vacinas ainda estavam em fases de testes e que traria “grandes riscos para os órgãos reprodutivos a longo prazo” — o que foi ignorado pela justiça.
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