Economia e mercado 19 Nov
O governo chinês, por meio do órgão fiscalizador de tecnologia, pediu que a DiDi, empresa dona do aplicativo de transporte 99, saia da bolsa de valores de Nova York, nos Estados Unidos, e faça uma oferta de ações em Hong Kong.
De acordo com a Bloomberg, o pedido foi feito diretamente aos principais executivos da empresa chinesa. A justificativa apresentada pela Administração do Ciberespaço da China (CAC, na sigla em inglês) são vazamentos de dados confidenciais.
Com isso, a autoridade chinesa recomendou para a DiDi a criação de um plano de retirada, que deve ser apresentado ao governo para passar por uma aprovação. As ações do SoftBank Group, maior acionista minoritário de Didi, caíram mais de 5% em Tóquio.
As propostas em consideração incluem uma privatização direta ou uma oferta de ações em Hong Kong seguida de um fechamento de capital nos EUA. No caso da privatização, a proposta seria de US$ 14 por ação, mesmo valor do IPO (oferta pública inicial).
Se a empresa optar por uma listagem na bolsa de valores de Hong Kong, o valor do IPO pode seria menor que o realizado nos EUA. O futuro da DiDi ainda é incerto, ainda é esperado que os reguladores chineses voltem atrás no pedido.
A Didi provocou a ira do governo de Pequim quando prosseguiu com sua oferta de ações em Nova York em meados do ano, apesar do pedido de reguladores para que garantisse a segurança de dados antes do IPO.
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